sábado, 14 de maio de 2011

Cisne negro!

 
 
 Cisne negro!
Beleza em luto vestida,
orgulho na majestade,
da nobre cabeça erguida!
Deslizas suavemente,
nas águas verdes do lago.
Onde riscas o esboço,
dum carinhoso afago.
A curva do teu pescoço,
como mastro dum veleiro
em bonançoso marear,
dá-te o parecer altaneiro,
de soberano a reinar.
 

Mas se da água saíres.
Em terra perdes encanto.
Como se alteram sentires!
Como o belo mudou tanto!
Fascínio da noite negra,
que à clara luz do dia,
caiu na vulgaridade,
perdendo toda a magia!
 

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